Gmail: Google nega ataque hacker que teria afetado 2,5 bilhões de usuários

  • 01/09/2025
(Foto: Reprodução)
Gmail: Google nega ataque hacker que teria afetado 2,5 bilhões de usuários Unsplash/Solen Feyissa Circula na internet a informação de que o Google estaria alertando 2,5 bilhões de usuários do Gmail a trocar a senha após um ataque hacker que teria atingido o serviço. O Google, porém, negou ao g1 que isso tenha acontecido. O boato ganhou força na semana passada, principalmente em sites norte-americanos, mas nasceu de um erro: ele confundia o Gmail com um incidente menor de segurança na Salesforce do Google, um serviço de nuvem que não tem ligação com as contas do Gmail usadas por usuários finais. A informação falsa afirmava que golpistas teriam realizado uma série de "invasões bem-sucedidas" e que o Google estaria orientando os usuários a ficar em alerta para atividades suspeitas em suas contas. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça O Gmail tinha 1,8 bilhão de contas ativas em todo o mundo em 31 de março de 2024, segundo informações da agência Associated Press. Ou seja, a suposta invasão, que falava em 2,5 bilhões de usuários, equivaleria a praticamente todo o serviço. "O Gmail e o Google Workspace são seguros e não houve um ataque em larga escala a esses produtos", confirmou a big tech em nota ao g1, neste sábado (30) (leia o comunicado na íntegra ao final da reportagem). "Não sabemos de onde surgiu essa informação, mas confirmamos que não houve ataque em massa ao Gmail", disse Camila Zoé, chefe de comunicação do Google Cloud para a América Latina, ao g1, nesta segunda-feira (1). Boato sobre o Gmail foi ligado a outro caso O Google reconheceu que o boato pode ter surgido de um episódio distinto, envolvendo a Salesforce da empresa. O caso ocorreu em junho, quando um sistema interno ligado ao Google Ads foi alvo de um ataque hacker. Segundo o Google, o ambiente afetado armazenava apenas "informações básicas de contato comercial", como nome, telefone e anotações relacionadas. "Os sistemas do Google não foram acessados e não houve impacto nos dados contidos nos produtos do Google ou no Google Cloud", informou a empresa em nota ao g1 na sexta-feira (29). Na mesma semana em que a notícia falsa sobre o Gmail começou a circular, o Google publicou uma atualização sobre o caso da Salesforce, orientando os clientes a trocar as senhas do serviço. E o que devo fazer em casos de ataque? Como criar uma senha forte, difícil de ser violada, e proteger suas contas Crie senhas fortes No caso de vazamento em um serviço que você usa, o recomendado é mudar a senha adotada naquela plataforma. A medida é importante para que sua conta não seja invadida por quem teve acesso ao conteúdo vazado. Mas como saber quais contas estão em risco? Uma opção é o site "Have I Been Pwned", que reúne registros sobre vazamentos de dados e permite verificar se o seu e-mail está em algum vazamento, o que é um alerta para você atualizar suas senhas o quanto antes. Outras orientações importantes incluem não compartilhar suas senhas com conhecidos e não deixar as credenciais salvas em aplicativos de bloco de notas. Siga as dicas abaixo para ter senhas mais difíceis de serem descobertas: crie senhas longas, que são mais difíceis de serem descobertas por tentativa e erro – uma dica é usar truques para criar senhas mais criativas, como pequenos trechos de frases ou músicas importantes para você; use letras maiúsculas e minúsculas, além de números e caracteres especiais, como @ e $; evite senhas óbvias, crie senhas que são frases porque são facilmente memorizáveis e difíceis de serem descobertas. Use senhas diferentes para cada site Uma senha forte não significa muito se for usada em todos os sites em que você tem conta. Isso porque, em caso de vazamento em um deles, a credencial pode ser testada em outros serviços. É importante criar senhas diferentes para cada site. Para lembrar de todas elas, use gerenciadores de senhas (saiba mais). Eles têm criptografia, dificultando o acesso de terceiros a informações privadas. Veja algumas opções gratuitas: Gerenciador de Senhas do Google (integrado ao navegador Chrome e à conta Google); LastPass; Microsoft (integrado ao Authenticator para Android, também pode ser usado no Windows, no Edge e com extensão para o Chrome); KeePass (com Keepass2Android para sincronizar suas senhas no Android). Opções pagas incluem Dashlane, 1Password e Dropbox Passwords. Use autenticação em duas etapas As redes sociais e outros aplicativos famosos oferecem a autenticação de dois fatores, que entra em ação sempre que há uma tentativa de acessar sua conta a partir de um novo aparelho. Com a proteção dupla, o login só é autorizado depois que você fornece a senha e um segundo fator, que costuma ser gerado na hora por meio de um aplicativo de autenticação ou de uma notificação em um dispositivo confiável. Clique aqui para saber como ativar a proteção na conta do WhatsApp, do Instagram, do Facebook, do Google, do TikTok, do X e do Telegram. E clique aqui para ver como ativar na conta gov.br. Ative chaves de acesso (passkeys) Empresas de tecnologia como Google, Apple, Microsoft têm defendido o uso de chaves de acesso (passkeys), que prometem ser mais seguras do que o método padrão de login e senha. Com as chaves de acesso, o acesso a sites e aplicativos é feito usando apenas a impressão digital, o reconhecimento facial ou o código PIN do seu celular (veja como elas funcionam). A ideia é que você não precise mais se preocupar em lembrar tantas senhas e tenha um meio confiável (sua biometria, por exemplo) para acessar esses serviços. A opção é oferecida por empresas como Google, WhatsApp, TikTok, X, iCloud e Microsoft. Desconfie de abordagens suspeitas Não é preciso haver vazamento para roubar credenciais de vítimas. Criminosos podem tentar enganar a pessoa para que ela mesma informe suas informações privadas, o que pode ser feito por meio de sites e e-mails fraudulentos, por exemplo. A prática conhecida como phishing visa utilizar mensagens que parecem autênticas para roubar informações. Por isso, é importante verificar se o link do site é realmente o endereço que você deseja visitar – criminosos podem criar uma réplica em que a URL tem apenas algumas letras diferentes da original. Outra recomendação é analisar com atenção o que está escrito no site ou no e-mail e se perguntar por que você recebeu o conteúdo, que tipo de informação estão pedindo e se algo parece estranho. O que diz o Google sobre o caso Gmail "Estamos vendo muita confusão e imprecisão na cobertura sobre este assunto. O Gmail e o Google Workspace são seguros e não houve um ataque em larga escala a esses produtos. Parece que parte da confusão se criou a partir desta atualização. Como o blog menciona, este é um problema de escopo restrito, sem comprometimento do Google Workspace ou da própria Alphabet (o que inclui o Gmail). De qualquer forma, incentivamos os usuários a usarem uma alternativa de senha segura, como as Passkeys, e a seguir estas melhores práticas para identificar e denunciar ataques de phishing". Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas 'Qual é a minha bênção?': trend com o ChatGPT viraliza e divide opiniões nas redes sociais Criminosos podem usar suas fotos nas redes para aplicar golpes financeiros?

FONTE: https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2025/09/01/gmail-google-nega-ataque-hacker-que-teria-afetado-25-bilhoes-de-usuarios.ghtml


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